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Ivan Dias Marques

Ivan Dias Marques: O sacrifício pela paixão tricolor

Ivan Dias Marques (ivan.marques@redebahia.com.br)
Atualizado em 26/05/2017 11:51:17

No futebol, nem sempre os caminhos certos encontram um destino de sucesso. E, talvez por isso, esse esporte seja tão apaixonante para milhões de pessoas. Tão apaixonante que muitos encaram a distância dos seus entes mais queridos em nome de algo maior: a contribuição para com a paixão por um clube.

Na mesma medida que o futebol é sujo, ele é belo, principalmente, quando um trabalho é coroado com um título da importância da Copa do Nordeste, maior conquista do Bahia nos últimos 15 anos.

Mas não é do trabalho da gestão atual a que me refiro aqui. Prefiro enaltecer os funcionários de um clube, como neste caso específico do Bahia, que estão dentro do Fazendao há muitos e muitos anos. Massagistas, porteiros, copeiras, funcionários da comunicação, médicos, fisioterapeutas, auxiliares e preparadores que começaram na primeira categoria de base e foram galgando, com muito sofrimento e sacrifício, até chegar ao profissional. São aniversários, festinhas nas escolas dos filhos, encontros ou, tão somente, uma refeição com quem se ama, deixados para trás. Numa solidão particular de cada um. 

Essas pessoas, ano após ano, deram seu sangue, suor, ideias, corpo e alma e, muitas vezes, por erros, incompetência ou má fé mesmo de pessoas em cargos superiores e mais midiáticos, vamos dizer, não tiveram a chance de celebrar uma conquista do clube. 

Por mais que o trabalho daqueles que estão fora do campo seja bem feito, no futebol, é preciso vencer para que ele, ao menos, não seja, minimamente, questionado pelos torcedores, o que é um grande erro. 

Assim, é somente nas conquistas, que o alívio vem. Alívio e satisfação de saber ter escolhido o caminho certo ao se abraçar uma paixão, vivê-la e contribuir para que a paixão dos outros também siga batendo forte. Não há dinheiro que pague. 

Basquete

Torci muito contra o San Antonio Spurs nos duelos com o Phoenix Suns na década passada, quando Leandrinho tinha papel significativo no Suns. Mas, ainda que haja essa rivalidade futebolística entre Brasil e Argentina, era impossível não se encantar com Emanuel Ginóbili.

O maior jogador da história do basquete sul-americano, não apenas em termos de conquistas, pode ter se despedido do esporte nesta semana, com a eliminação do combalido Spurs para o Warriors. Mesmo nos seus últimos jogos, com 39 anos, foi um deleite assistir Manu jogar.

Canoagem

Começa hoje, pra valer, o ciclo olímpico da canoagem velocidade para Tóquio-2020, com a etapa da Hungria da Copa do Mundo da modalidade. Se no Rio-2016, a Bahia foi representada por Isaquias Queiroz e Erlon Souza, a tendência é que tenhamos mais que o dobro de baianos nos próximos Jogos Olímpicos.

Nossos canoístas dominam as categorias de base da seleção, tanto no sub-18, quanto no sub-23, com resultados significativos os últimos sul-americanos. Um desses jovens, Maico Ferreira, de Itacaré, irá para Hungria como novo parceiro de Erlon no C2 1.000m, já que Isaquias agora se concentra em provas individuais. No feminino, Valdenice Conceição é a brasileira com melhores resultados nos últimos anos. A canoagem velocidade feminina estreia em Tóquio-2020.

Não é à toa, cinco dos seis canoístas de velocidade brasileiros na Hungria são baianos. Falta só mais apoio para que a Bahia – e o Brasil – sejam mais fortes ainda na modalidade. 

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