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Jairo Costa Jr.
Publicado em 22 de julho de 2017 às 07:55
- Atualizado há um ano
Após cobrar publicamente o pagamento de uma dívida da Bahiatursa com a organização da Lavagem de La Madeleine, criada em Paris há 15 anos, o produtor cultural Robertinho Chaves, idealizador do evento, vai receber o repasse atrasado desde o fim do ano passado. Anteontem, o superintendente do órgão, Diogo Medrado, assinou o termo de reconhecimento de débito no valor de R$ 306 mil, destinados a ressarcir despesas com a última edição, realizada em setembro de 2016. O documento autoriza o governo a transferir verbas não previstas em contrato ou originadas de exercícios anteriores. No início de junho, Robertinho divulgou uma carta em que criticava a demora da Bahiatursa e alertava sobre a probabilidade de cancelar a Lavagem de 2017 por falta de recursos.Água sem cheiroO produtor afirmava ainda, em tom de desabafo, que a prefeitura da capital francesa ameaçou não renovar os acordos de parceria com a Associação Viva Madeleine, organizadora do evento, devido a dívidas pendentes com fornecedores, equipe técnica e empresas de montagem de palco, som e iluminação. Dias depois, Robertinho disse que manteria a Lavagem de pé mesmo sem o dinheiro prometido.Dama de ferroEm conversas com a equipe responsável pela produção da Lavagem de La Madeleine , Robertinho Chaves atribuiu o fim do impasse com a Bahiatursa à intervenção direta da produtora de cinema Paula Lavigne, ex-mulher de Caetano Veloso, principal atração do evento em 2016. Diante da repercussão provocada pelas queixas de Robertinho, ela teria telefonado para o governador Rui Costa (PT) e pedido o pagamento da dívida.
PM esclareceEm resposta às críticas do deputado estadual Soldado Prisco (PPS), publicadas ontem, a PM negou corte de energia na sede provisória da 49ª Companhia Independente, em São Cristóvão. Segundo Prisco, porém, a Coelba só não interrompeu o fornecimento por um apelo dos policiais. A PM disse ainda que alugará em breve um novo imóvel para instalar a unidade.
Dupla digital Embora tratem o assunto como especulação, o presidente da Câmara de Vereadores, Léo Prates (DEM), e o deputado federal Bebeto Galvão (PSB) costuram há dias uma eventual migração de democratas para a sigla socialista na Bahia. Na lista, estão Prates e o prefeito de Feira, José Ronaldo. O acordo, no entanto, depende da decisão do governador Rui Costa sobre a vaga do PSB na chapa majoritária do petista em 2018. Se ganhar o espaço, o partido fica na base. Se for preterido, caminha para uma aliança com a oposição.
Pela esquerdaArticuladores políticos do prefeito ACM Neto (DEM) revelaram à Satélite o que, de fato, está por trás do flerte com o PSB. Além de agregar eleitores à esquerda, a legenda pode ser para o DEM o que o PMDB foi para o PT em 2006: abrigo para dissidentes governistas de campo ideologicamente oposto ao DEM .