Satélite: prefeitura sofre queda em arrecadação no 1º semestre

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A arrecadação da prefeitura sofreu uma queda de 5,6% no primeiro semestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2016, aponta o balanço orçamentário que será divulgado hoje pela Secretaria da Fazenda de Salvador. Em números absolutos, a redução real no caixa do município, sem levar em conta a inflação acumulada, ficou em R$ 169 milhões. De janeiro a junho, foram arrecadados R$ 2,871 bilhões, ante R$ 3,04 bilhões do ano anterior. Apesar da perda de receita, o Palácio Thomé de Souza manteve os repasses para grandes investimentos e obras. Entre os quais, o Hospital Municipal que está sendo construído na região de Cajazeiras e o programa Salvador 360, carro-chefe da segunda gestão do prefeito ACM Neto (DEM) para as áreas de desenvolvimento econômico e urbano.            

Rota alternativaPara compensar a queda, a prefeitura aposta em projetos para ampliar a receita proveniente de recursos próprios. Caso da lei que permite negociar 33 terrenos públicos, aprovada anteontem pela Câmara de Vereadores. “O que é melhor para a população? Manter terrenos sem nenhuma utilização, sujeitos a todo tipo de ocupação irregular, ou vendê-los para aplicar esses recursos em projetos e obras?”, disse o secretário municipal da Fazenda, Paulo Souto.

"Temos nos mantido sempre ao lado do Rui", Davidson Magalhães, deputado federal do PCdoB, ao pleitear uma vaga para o partido na disputa pelo Senado, cobiçada também por PP, PSB, PR e PSD.

Janela pelo centroUm dos principais articuladores políticos do DEM no Congresso, o deputado federal José Carlos Aleluia descartou fusão com o PSB, mas admitiu que há conversas avançadas em Brasília para atrair parlamentares do partido aliado ao Planalto e de outras siglas da base governista. De acordo com Aleluia, existem dois caminhos em discussão: criar uma legenda, provisoriamente batizada de Centro Democrático, ou agregar os dissidentes no DEM. A lista de interessados em migrar para grupo, garantiu Aleluia, não para de crescer. “Por enquanto, nomes ficarão em segredo para não atrapalhar as conversas”, esquivou-se.

Cuca frescaO vereador Moisés Rocha (PT) reagiu às críticas de dirigentes petistas por contrariar a bancada oposicionista e votar a favor da desafetação de imóveis. “O maior defeito é votar por conveniência. Eu ajo com coerência”, justificou. Rocha disse ainda duvidar de uma eventual expulsão: “Não combina com o perfil democrático do PT”.

Caixa livreO ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, removeu a última barreira para que o governo da Bahia receba um empréstimo de R$ 600 milhões do Banco do Brasil. Ontem, Meirelles autorizou a assinatura de contratos de garantia e contrapartida financeira entre a União e o Estado, após aval do Tesouro e da Procuradoria-Geral da Fazenda. Aprovado em dezembro de 2016 pela Assembleia Legislativa, o repasse será direcionado, sobretudo, a obras de infraestrutura e recuperação de estradas.

Tiro de largadaDe olho no  turismo esportivo, o prefeito ACM Neto vai lançar ainda este mês a Maratona Cidade de Salvador, que integrará o calendário nacional de corridas de rua. “Estamos mobilizando o trade turístico e parceiros para viabilizar benefícios aos competidores conhecidos como ‘maraturistas’”, disse o presidente da Saltur, Isac Eddington.

PílulasFogo amigo  As declarações do presidente da Assembleia, Angelo Coronel (PSD), têm irritado líderes de demais partidos aliados ao governador Rui Costa (PT). Nos últimos dias, Coronel passou a defender publicamente a candidatura própria do partido na sucessão ou lugar privilegiado na chapa majoritária. Embora considerem o PSD o mais forte no jogo com outras legendas, caciques da base classificam o posicionamento como “arrogante”. O que, para eles, pode levar ao racha.