Tecnoporto: micareta com temperatura monitorada

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  • Hugo Brito

Publicado em 18 de maio de 2017 às 05:25

- Atualizado há um ano

Durante a festa que acontece no próximo final de semana,  a Coelba, concessionária de energia elétrica da Bahia, vai testar o primeiro de três carros de termovisão do estado. Os equipamentos, resultado de 1,5 milhão de reais de investimento, vão melhorar a capacidade de prevenir interrupções no sistema elétrico, isso porque através do monitoramento da temperatura dos fios, conexões e isolantes presentes no sistema de distribuição pode-se fazer a manutenção de forma programada evitando maiores transtornos. Além de Feira de Santana, Salvador e Vitória da Conquista já possuem carros iguais. Nos próximos meses entram em operação equipamentos semelhantes em Itabuna, Juazeiro e Barreiras. A escolha dessas localidades baseou-se no porte das cidades. São as maiores do estado e as que demandam mais energia e possuem redes de distribuição mais complexas e, portanto, mais expostas a falhas. Cibersegurança Aconteceu na última terça, em um hotel na Praia do Forte, um encontro sobre vídeo monitoramento e cybersegurança, organizado pela filial brasileira da empresa sueca Axis. Em tempos de ataques maciços a redes de computadores não havia como evitar o assunto. Um dos engenheiros da empresa – Rodrigo Sanchesz -  destacou que a segurança é uma responsabilidade compartilhada. Não adianta que apenas o fabricante dos equipamentos e o integrador dos sistemas adotem atitudes de proteção se os usuários não tomarem cuidados. Segundo Sanchez, para a correta proteção contra os dois tipos de ataques – oportunista quando há fragilidade, e direcionado quando há um alvo específico, tudo começa no desenho das redes e na escolha dos equipamentos e termina nas pontas dos dedos dos usuários que devem adotar posturas cuidadosas, não sendo clicadores compulsivos, abrindo qualquer arquivo ou mensagem desconhecida e usando senhas seguras, além de evitarem acessar sites desconhecidos, atitudes que muitas vezes os usuários adotam em casa ou nos seus aparelhos pessoais mas se descuidam dentro das empresas, não por má fé, mas por se sentirem mais protegidos pelas estruturas de TI das corporações, o que acaba aumentando em muito o trabalho dos profissionais das áreas específicas no sentido de ficar evitando danos às redes. O resumo é simples. Levar para o trabalho o mesmo cuidado que se tem no acesso pessoal às redes beneficia todo mundo. RH cibernético A seleção de um novo funcionário hoje em dia vai muito além de entrevistas ou do antigo currículo. Várias empresas já utilizam sistemas de rastreamento de redes sociais para analisar o comportamento dos candidatos fora dos ambientes controlados das empresas. Um dos sistemas usados, o upMiner, faz o chamado data mining – mineração de dados – buscando informações relevantes por meio de uma série de critérios pré-estabelecidos e em determinadas fontes online. Além das redes sociais os sistemas de rastreamento de Recursos Humanos também analisam situação cadastral, processos judiciais trabalhistas, processos criminais e antecedentes que precisam ser rapidamente vasculhados para auxiliar na tomada de decisão de contratar ou não algum profissional. Grandes corporações de todo o mundo já começam a ir além e continuam monitorando o comportamento dos funcionários para conferir se estes atuam dentro do chamado compliance, as regras de condutas de cada empresa e do mercado. Cada vez mais a vida no mundo virtual e fora dele se tornam apenas uma e exigem dos profissionais um comportamento ético e responsável também nos ambientes virtuais.